Meu pai foi perseguido pelos militares, meus tios foram presos. Naquela época, os colégios não aceitavam filhos de artistas, de gente de esquerda e de pais separados. Eu era as três coisas
Lúcia Veríssimo, atriz que integra o elenco de "Amor e Revolução"
“Meu pai foi perseguido pelos militares, meus tios foram presos. Naquela época, os colégios não aceitavam artistas, gente de esquerda e filhos de pais separados. Eu era as três coisas. Na minha classe havia eu, Lobão, Pedro Bial, Guilherme Karan e Christiane Torloni. Preciso dizer mais?”, brincou. E defendeu o valor histórico da novela. “O papel da TV é informar, e nós nos afastamos disso há muitos anos.”
Longe das novelas da Globo há dez anos, Isadora Ribeiro fará uma participação especial de cinco capítulos, como uma professora sem engajamento político que investiga o desaparecimento de dois alunos e acaba sendo torturada. “Lembro que meus pais em Curitiba diziam na época pra gente não falar muito de política por aí”, lembrou.
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As atrizes Gisele Tigre (à esq.) e Luciana Vendramini, que fará uma advogada lésbica em "Amor e Revolução" (23/3/11)
Fábio Villa Verde, que faz o tenente Telmo, agente da repressão, disse que voltou a ser mais reconhecido na rua com a reprise da novela “Vale Tudo”, na qual faz Tiago, o filho de Heleninha Roitman (Renata Sorrah). “A novela tem 23 anos, nem eu me lembrava de algumas histórias. Mas como durmo tarde, tenho tentado rever”.
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