25 de mar. de 2011

Antes que Priscilla terminasse de explicar qualquer coisa, o celular tocou. Do outro lado da linha estava Jeniffer, um dos affair’s de Priscilla. Como era uma menina que não costumava se prender a nada e nem a ninguém, não ligava muito para dar explicações sobre sua vida ou que fazia dela.

No cel:

- Ei amor, onde você está? Você não disse que não demoraria em chegar aqui?
- Houve um imprevisto Jeniffer.
- Que imprevisto Priscilla? Eu te conheço.
- Se você quiser acredita, se não pega as suas coisas e volta para sua casa.
- Calma. Amor eu te espero aqui na sua casa, lembra o que combinamos de fazer? Heim.. Heim.
- Tanto faz. Agora eu não sei se quero mais encontrar você hoje...

Enquanto isso Fernanda estava atenta a conversa das duas e com a chave da moto na mão. Por estar distraída Priscilla foi se aproximando como quem estivesse falando no celular despreocupada com a vida. E em um minuto de distração profunda de Fernanda, agarrou como em um bote a chave da não de Fernanda. Ela se assustou e deu um grito. Do outro lado da linha só se ouvia Jeniffer gritando para saber que voz de mulher era aquela que estava escutando.

- Priscilla sua canalha. Diz-me logo quem é essa daí. Arrumou onde?
- Dá um tempo Jeniffer. Não estou afim de showzinho hoje.
- Diz onde você está que eu vou ai. Diz agora.
 - Primeiro você não é minha dona e nem nada minha não lhe devo qualquer satisfação. Agora para com o drama, to indo para casa. Se for pra me atormentar vai embora.
- Não. Não. Vou te esperar aqui.
- Ok.

Fernanda ainda com cara de espanto olhando para Priscilla que ainda não havia soltado o punho dela ficou sem entender nada do que ocorria ali.

- É assim que você fala com a sua namorada? É assim que você trata uma mulher?
- Que parte da conversa você não ouviu direito? Ela não é minha namorada.
- Mesmo assim. Você é pior que muito homem que eu conheço.
- O que você conhece não são bem “homens”. E acho que minha vida não diz respeito a você e nem a ninguém.
- Não mesmo. Adeus!
- Adeus uma ova.

Priscilla que ainda segurava o braço de Fernanda saiu arrastando ela para lado da pista de skate da praça, que por sinal ficava deserta naquele horário. Sem deixar que ela reclama-se ou corresse saiu falando..

- Você não arrumou essa droga de tumulto todo por que queria falar comigo. Agora você vai falar.
- Me solta.

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